Um dos assuntos mais discutidos desde que a pandemia do Covid-19 atingiu todos os setores de nossa economia diz respeito ao trabalho remoto, o tão falado home office.
Hoje, pesquisas revelam que prestadores de serviços que aderiram à transformação digital ou que já atuam com plataformas digitais foram os que menos sentiram os efeitos da crise ocasionada pelo isolamento social.
Uma pesquisa elaborada pelos especialistas em arquitetura, design e organização de ambientes corporativos, Athie Wohnrat neste último mês revelou que, dentre as empresas que não sofreram impactos pelo isolamento, todas já tinham elevado uso das ferramentas digitais em suas organizações.
E o advogado, como que fica em meio a este cenário?
Visto como uma das profissões mais tradicionais entre todas, a advocacia também passa, há alguns anos, por um processo de transformação digital. Existem à disposição dos advogados inúmeras ferramentas que permitem organizar sua rotina de forma remota, bem como para a gestão de sua equipe e, claro, os canais de comunicação com o seu público.
Vamos manter o foco nesta última questão. Continuar trabalhando em processos que já estavam em trâmite antes do isolamento pode ter sido a única atividade para muitos advogados no Brasil nos últimos meses, mas ainda existe a possibilidade de continuar buscando o crescimento mesmo no período da pandemia e no período que suceder o encerramento do isolamento social.
Para tanto, é necessário que o advogado divulgue o seu trabalho por meio das plataformas virtuais. A tendência, para os próximos meses, com o fim do isolamento, é que o distanciamento social fortaleça a questão do trabalho remoto. As ideias vão circular e os serviços continuarão a ser oferecidos, mas tudo à distância, sem comprometer a eficiência.
Isso significa que os escritórios terão de passar por uma transformação digital ampla e profunda para conseguirem se adaptar ao futuro próximo. Até mesmo escritórios de renome, que atendiam da maneira tradicional, aderiram ao home office e as conversas online para atender seu público ao longo do período de isolamento, questão que irá nortear a organização dos mesmos pelos próximos meses, principalmente no que diz respeito à aquisição de novos clientes e demandas.
Quais ferramentas posso utilizar para me adaptar a esta nova forma de prestar serviços?
Muito se fala no Marketing Jurídico Digital como uma forma de um advogado começar a se adaptar à prestação de serviços de forma digital, o que é verdade. Existem diversas ferramentas que podem o auxiliar neste processo, em conformidade com o código de ética da OAB.
Neste sentido, o advogado pode desenvolver para o seu escritório um Website que favoreça a boa experiência e navegação de seus usuários, levando em conta que ele é o primeiro espaço que será utilizado para uma conversação virtual. Há também grande possibilidade de divulgar sua expertise por meio do Google, Redes Sociais, Blog Institucional, dentre outros.
É importante também ter a consciência de que essas estratégias devem ser alinhadas conforme o público e o histórico do escritório, comunicando conforme sua identidade. Afinal, Marketing não se limita ao uso de ferramentas e deve evitar o uso de linguagem apelativa, onde todos se dizem “especialistas” sem, de fato, ter experiência consolidada na área em que pretende atuar.
Por este motivo, gostaria de convidar todos os leitores a conhecerem a Lide Digital, como uma das empresas sérias e comprometidas com a boa conduta da profissão do advogado e sua divulgação online, com ética e eficiência.
Em nossa página, tratamos de estratégias que podem ajudar aos profissionais a se adaptarem a nova realidade que se desenha dia a dia.
Também convido aos advogados a conhecerem o primeiro Livro sobre Marketing Jurídico Digital, que trata dos fundamentos e estratégias pertinentes para advogados em todo o país, neste link.
André Rogal – Especialista em Comunicação Digital e E-Branding pela PUCPR, autor do Livro Marketing Jurídico Digital – Conceito e Prática – 2019 e fundador da Lide Digital.